5 de junho de 2011

Grandes duplas que não deram muito certo no esporte

"Esta equipe é pequena demais para nós dois"


Essa é a frase que muitos esportistas disseram no decorrer dos anos. A reportagem definiu grandes nomes que tinham problemas de convivência em seus respectivos esportes. Foram ou são grandes esportistas mas não souberam levar a amizade a frente da competição. 

Ayrton Senna e Alain Prost protagonizaram uma das rivalidades mais ferrenhas da história da Fórmula 1 correndo juntos na McLaren, em 1988 e 1989 - cada um ganhou um título, mas os dois só foram se aproximar meses antes da morte do brasileiro, em 1994 - tanto que o francês fez questão de viajar ao Brasil para seu funeral . Mas Prost declarou que não ouve competidor mais impressionte que Senna. 

Edmundo e Romário. Os dois não deram certo juntos no Flamengo, em 1995, e se reencontraram em 2000, no Vasco, mas a amizade durou apenas alguns dias e logo os dois começaram a trocar farpas pela imprensa. 

O brasileiro Didi e o argentino naturalizado espanhol Di Stéfano foram dois dos grandes craques da história do futebol mundial, mas não se deram bem juntos jogando pelo Real Madrid no fim da década de 1950 - tanto que Didi ficou menos de um ano na Espanha e voltou dizendo que tinha sido boicotado pelo companheiro de equipe.

Kobe Bryant e o recém-aposentadora Shaquille O'Neal formaram uma dupla do barulho no Los Angeles Lakers por oito anos, entre 1996 e 2004, com direito a três títulos seguidos da NBA, de 2000 a 2002, alguns bate-bocas e muitos comentários na imprensa sobre os problemas de relacionamento entre os dois astros. 

Até no MMA, esporte individual, há "parcerias" que dão com os burros n'água. Anderson Silva e Vitor Belfort foram amigos e parceiros de treino por algum tempo, e o Spider não escondeu a chateação ao ser desafiado pelo lutador carioca para o grande combate do UFC 126, considerado a "luta do século" do esporte.

O Corinthians supercampeão no final da década de 1990 é uma prova que nem sempre grandes times precisam que todos se deem bem - ficaram notórias as desavenças entre o sisudo Rincón e os desinibidos Edilson, Vampeta e Marcelinho Carioca, que também brigaria depois com Ricardinho. Nada disso, porém, impediu que o time ganhasse os Brasileiros de 1998 e 1999, o Paulista de 1999 e o Mundial de 2000.

Problemas semelhantes viveu o Palmeiras, bicampeão paulista e brasileiro em 1993 e 1994. O atacante Edmundo bateu boca publicamente com o zagueiro Antonio Carlos, o técnico Vanderlei Luxemburgo e o atacante Evair - e apenas com este último conseguiu fazer amizade, anos depois, quando se reencotraram e juntos foram campeões brasileiros pelo Vasco, em 1997.

Quase duas décadas depois, a McLaren voltaria a se dar mal com uma dupla de astros, Fernando Alonso e Lewis Hamilton - a diferença é que o espanhol já era bicampeão mundial, enquanto o inglês era apenas um estreante promissor que se revelou um prodígio. A parceria, cheia de encrencas e discussões, durou apenas a temporada de 2007, e depois Alonso voltou para a Renault.

Fonte: R7

A gana pela vitória infelizmente não deixa muitos esportistas serem amigos. Cada um é cada um...

Por Renata Oliveira

2 comentários:

  1. Quando se fala em disputa a coisa complica bastante ne..Ainda mais na mesma equipe,mesmo trabalho,mesmo lugar.!!1
    vlwlwlwlw

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  2. Qual era a probabilidade de dar certo Romario e Edmundo??rsrsrsr

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